Ídolos
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Ídolos
Zico: As palavras são poucas para descrever o maior ídolo e artilheiro da história do Flamengo. Vindo de uma família de grandes jogadores, como o irmão Edu - ídolo do América - , Zico chegou à Gávea ainda menino. Devido ao seu físico franzino, submeteu-se a um tratamento especial desenvolvido pelo preparador físico José Roberto Francalacci, para superar este problema. Estreou em 1971 na equipe profissional do Flamengo. No ano seguinte conquistou o seu primeiro título com a camisa rubro-negra. Em 1974, Zico passou a usar camisa 10, com a qual passou a mostrar todo seu futebol genial, com arrancadas, lançamentos perfeitos e cobranças milimétricas de faltas. Com ele dentro de campo, o Flamengo conquistou os maiores títulos de sua história. Foi a famosa Era Zico. Em 1983, transferiu-se para o Udinese (Itália), onde foi o maior artilheiro da temporada 1983/1984. Em 1985, retornou ao seu clube de coração. Porém, a violência dos zagueiros adversários contribuíram para encurtar a carreira do maior ídolo do Flamengo. A entrada criminosa do defensor Márcio Nunes, do Bangu, quase encerrou a sua atividade dentro dos gramados. Somente o seu profissionalismo e seu amor ao Flamengo fizeram com que ele se recuperasse de cirurgias no joelho esquerdo. Em 1989, disputou a sua última partida como jogador rubro-negro. Em Juiz de Fora, o time da Gávea goleou o Fluminense pôr 5 a 0. Até na sua despedida, o Galinho de Quintino deixou uma de suas marcas registradas: um golaço de falta. Em 1990, foi para o Japão e ajudou a tornar o futebol e o campeonato japonês (J-League) conhecido. Na terra do sol nascente, atuou pelo Kashima Antlers e atualmente é diretor-técnico do clube.
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Dida: Com 244 gols, este alagoano chamado Edvaldo Alves Santa Rosa é o segundo maior artilheiro da história do Flamengo. Somente Zico está a sua frente em número de gols marcados com a camisa rubro-negra. Ele chegou a clube da Gávea na década de 50 e sua primeira grande oportunidade na equipe principal aconteceu num clássico contra o Vasco. O Flamengo venceu pôr 2 a 1 e, em 55, Dida conquistou de vez a vaga no time titular. Na final do campeonato daquele ano contra o América, Dida fez três gols na vitória de 4 a 1, o que garantiu o segundo tricampeonato da história rubro-negra (1953/1954/1955). Ele também participou da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, quando foi substituído durante a competição pôr Pelé. Em 1963 despediu-se do Flamengo ao ser vendido para a Portuguesa de Desportos.
Domingos da Guia: O maior zagueiro da história do futebol brasileiro, atuou nos dois maiores clubes do Rio: Flamengo e Vasco. Ele chegou ao rubro-negro em 1937. Antes do Flamengo, Domingos atuou no Vasco, Nacional (Uruguai) e no Boca Juniors (Argentina). Teve como companheiro de clube, outra estrela do futebol brasileiro daquela época: Leônidas da Silva. Foi na Gávea que Domingos da Guia atingiu o ápice da carreira. Participou da Copa do Mundo de 1938 na França, quando o Brasil ficou em 3º lugar. Foi campeão carioca em 1939, além do tricampeonato de 1942, 1943 e 1944 - o primeiro da história rubro-negra. Em 44, foi vendido ao Corínthians.
Leônidas da Silva: um dos maiores jogadores do futebol do Brasil, Leônidas da Silva veio para o Flamengo em 1934, após deixar o Botafogo. Em 1938, depois do destaque alcançado na Copa de 1938, onde foi o artilheiro da competição com sete (7) gols, recebeu o apelido de Diamante Negro. Foi ele o inventor da jogada denominada bicicleta. Leônidas conquista em 1939 o campeonato carioca e em 1942, transferiu-se para o São Paulo, onde encerrou a sua carreira.
Zizinho: Considerado maior jogador brasileiro até o surgimento de Pelé, Thomaz Soares da Silva e para muitos Mestre Ziza, chegou ao Flamengo após ser dispensado pelo América, devido ao seu corpo franzino. Seu grande futebol começou a aparecer, quando aproveitou uma contusão de Leônidas da Silva e deu um show num treinamento, deixando o técnico Flávio Costa impressionado com o seu talento. Após esta oportunidade assinou um contrato com o time da Gávea. Ao unir dentro de campo raça com a técnica refinada, Zizinho se tornou um dos maiores mitos da história rubro-negra. Ele comandou o Flamengo na conquista do tricampeonato de 1942, 1943 e 1944. Pouco antes da Copa de 1950, o seu passe foi vendido ao Bangu. No mundial disputado no Brasil, Mestre Ziza foi eleito o melhor jogador da competição.
Bebeto: Comprado em 1983 pôr Cr$ 56 milhões junto ao Vitória da Bahia, José Roberto Gama de Oliveira ou Bebeto marcou mais de 150 gols durante os seis anos em que vestiu a camisa do Flamengo. Quando chegou à Gávea, Bebeto submeteu-se a um tratamento para adquirir maior massa muscular. Trabalho semelhante já havia sido feito anteriormente com Zico - a maior ídolo da história rubro-negra. Jogando ao lado do Galinho de Quintino, Bebeto conquistou o Campeonato Carioca de 1986 e o Brasileiro do ano seguinte. Em 1989 foi vendido ao maior rival do Flamengo, o Vasco. Ano passado, após passar quatros anos jogando na Espanha, Bebeto voltou a vestir a camisa do Flamengo. Porém, a sua passagem não foi tão feliz quanto a anterior. No mesmo ano retornou à Espanha para atuar no Sevilha. No início de 1997, ele retornou ao clube que o lançou, o Vitória da Bahia.
Romário: O maior jogador da Copa do Mundo de 1994, foi contratado no início de 95 para ajudar o Flamengo a sair de uma das maiores crises de sua história. Com ele no time, todos os rubro-negros sonhavam em conquistar um título no ano do centenário de fundação do clube. Porém, este sonho foi desfeito pôr um gol de barriga de Renato Gaúcho, aos 41 minutos do 2º tempo, na final do Campeonato Carioca de 1995. No início de 96, prometeu a torcida do Flamengo vencer o campeonato estadual, para que ela pudesse esquecer aquele pesadelo da história rubro-negra. Desta vez, Romário cumpriu a sua promessa. O time da Gávea conquistou de forma invicta o Campeonato Carioca do ano passado, além de ser o artilheiro com 26 gols em 19 partidas. Em julho transferiu-se para o Valência (Espanha), mas em novembro retornou, para alegria da torcida flamenguista.
Júnior: O recordista de partidas vestindo a camisa rubro-negra é um dos maiores mitos da história recente do clube da Gávea. Foram 800 jogos pelo Flamengo. Segundo a torcida, ele é um dos que melhor incorporaram a mística rubro-negra: garra, espírito de luta e técnica. Juntamente com Zico, levou o Flamengo às suas maiores conquistas: a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes em 1981. Conquistou também os campeonatos brasileiros de 1980, 81, 82 e 83. Em 1984, seu passe foi vendido para o Torino (Itália) e depois para o Pescara, onde se transformou no maior ídolo daquele clube. Voltou em 1989 para comandar o Flamengo nas vitórias do Campeonato Carioca de 1991 e do Brasileiro de 1992. Em 93, pendurou as chuteiras e dirigiu o time profissional até o fim do estadual de 1994. Este ano retornou ao comando do Flamengo, saindo após alguns maus resultados.
Vevé: Considerado por muitos o melhor ponta-esquerda que o clube já teve, Vevé participou com Pirillo do ataque tricampeão da década de 1940, jogador ofensivo, de dribles curtos e chute preciso, embora não muito potente. Fora dos campos , andava na moda e só bebia uísque escocês. Mas teve um fim trágico, por causa de uma paixão não correspondida se entregou à bebida e morreu com apenas 34 anos em 1962.
Pirillo: Um dos maiores artilheiros da história do clube com 201 gols ( só perdendo para Zico e Dida ), Pirillo era um gaúcho vindo do Peñarol do Uruguai que estreou logo na decisão de 1941 contra o Fluminense, substituido o craque Leônidas da Silva, brigado com o presidente do clube, Gustavo de Carvalho. Apesar dos seus 2 gols na partida ( O famoso Fla x Flu da Lagoa em 1941) o Fluminense seria campeão naquele jogo com o empate de 2 a 2. Jogando de centroavante, foi um jogador fundamental na conquista do primeiro tricampeonato do clube ( 1942/43/44 ). Pirillo ainda hoje é o recordista de gols num Campeonato Carioca com a incrível marca de 39 gols.
Biguá: Moacir Cordeiro, mais conhecido como Biguá, chegou à Gávea em 1941. No início, ficou meio constrangido no meio de tantos craques - Zizinho, Pirillo, Vevé, Domingos da Guia. Mas em pouco tempo ganhou a vaga de titular, conquistando os jogadores e a torcida com sua garra e simpatia. Paranaense de Irati, nascido em 22 de março de 1921, Biguá chegou rápido ao estrelato, mas teve uma carreira curta para o que ainda poderia render. Revelou-se no infantil do Atlético e, mal assinou o primeiro contrato no Água Verde, foi para o Rio de Janeiro. Ao lado de todos aqueles astros, ganhou o primeiro tricampeonato do Flamengo. Além de eficiente na marcação, Biguá tornou-se um dos precursores dos laterais modernos, nisso de apoiar o ataque. Houve partidas em que chegou a atuar na ponta-direita.Se lhe faltava altura, sobrava uma elasticidade fora do comum, além de uma perfeita colocação. Parecia que cada jogo era o último, lutava como um alucinado. Com Modesto Bria e Jaime de Almeida, formou uma das linhas médias mais eficientes do futebol brasileiro. Fora do Flamengo sua estrela também brilhou. Foi assim na Seleção Carioca (1943 e 1944) e na Seleção Brasileira, que conquistou o Sul-Americano em Santiago. Houve um duelo histórico, na decisão, de Biguá com o ponta-esquerda argentino Lostau, do River Plate, que se deu por vencido.Apaixonado pelo Flamengo, chegou a aceitar um convite do Corinthians, feito por intermédio de Domingos da Guia, que acabara de se transferir para lá. Mas desistiu minutos antes da viagem. Uma contusão nos ligamentos do joelho encurtou este caso de amor. A despedida foi na tarde de 3 de novembro de 1953. O Flamengo ia jogar contra o Botafogo, e Biguá, depois de posar com todo o time, deu a volta olímpica e descalçou as chuteiras em pleno campo.
Nunes: Coração de Matador
Poucos, pouquíssimos jogadores deram tantas alegrias aos flamenguistas. Artilheiro na hora exata, ele fez gols decisivos nas finais dos Brasileiros de 1980 e 1982 e também no Mundial Interclubes de 1981. João Batista Nunes de Oliveira formou com Zico a dupla de ataque que mais glórias deu ao Mengão. Menos habilidoso que voluntarioso, jogou no clube de 1980 a 1984 e retornou para um breve período em 1987. Campeão da Libertadores e do Mundial de 1981, três vezes campeão brasileiro(1980/82/83) e campeão carioca de 1981. Fez 93 gols pelo clube.
Poucos, pouquíssimos jogadores deram tantas alegrias aos flamenguistas. Artilheiro na hora exata, ele fez gols decisivos nas finais dos Brasileiros de 1980 e 1982 e também no Mundial Interclubes de 1981. João Batista Nunes de Oliveira formou com Zico a dupla de ataque que mais glórias deu ao Mengão. Menos habilidoso que voluntarioso, jogou no clube de 1980 a 1984 e retornou para um breve período em 1987. Campeão da Libertadores e do Mundial de 1981, três vezes campeão brasileiro(1980/82/83) e campeão carioca de 1981. Fez 93 gols pelo clube.
Rondinelli: Em nome da raça
Entre centenas de jogadores que se destacaram pela garra no Mengão, apenas um ganhou o título de Deus da Raça. Antônio José Rondinelli foi um zagueiro que marcou a torcida rubro-negra por toda a década de 70. Relativamente baixo para a posição - 1,77 m - ele compensava a deficiência com uma disposição e um espírito de luta fora do comum. Rondinelli foi o herói do título carioca de 78. O Mengão tinha que ganhar do Vasco da gama. Cerca de 120 mil pessoas viram o marcador arrastar em zero até que, a quatro minutos do fim, Zico bateu o escanteio e o zagueiro escorou de cabeça, o suficiente para levar o título para Gávea. Foi a sua consagração. Rondinelli jogou de 1971 a 1981 no clube, pelo qual fez 12 gols. Foi três vezes campeão estadual(1974/78/79) e campeão brasileiro(1980).
Entre centenas de jogadores que se destacaram pela garra no Mengão, apenas um ganhou o título de Deus da Raça. Antônio José Rondinelli foi um zagueiro que marcou a torcida rubro-negra por toda a década de 70. Relativamente baixo para a posição - 1,77 m - ele compensava a deficiência com uma disposição e um espírito de luta fora do comum. Rondinelli foi o herói do título carioca de 78. O Mengão tinha que ganhar do Vasco da gama. Cerca de 120 mil pessoas viram o marcador arrastar em zero até que, a quatro minutos do fim, Zico bateu o escanteio e o zagueiro escorou de cabeça, o suficiente para levar o título para Gávea. Foi a sua consagração. Rondinelli jogou de 1971 a 1981 no clube, pelo qual fez 12 gols. Foi três vezes campeão estadual(1974/78/79) e campeão brasileiro(1980).
Adílio: O Neguinho bom de bola.
Adílio, o neguinho bom de bola, como fora apelidado pelo radialista Waldyr Amaral, definia bem o estilo de jogo do apoiador. Muito habilidoso, era capaz de driblar um defensor num espaço curto e sair com a bola dominada para concluir uma bela jogada, Ao lado de Andrade e Zico, formou um dos melhores meio-campos da história do clube. Em 1986 passou a jogar pela ponta-esquerda , posição na qual não se sentia à vontade mas mesmo assim foi nela que ajudou o time a conquistar o Campeonato Carioca do mesmo ano.
Adílio, o neguinho bom de bola, como fora apelidado pelo radialista Waldyr Amaral, definia bem o estilo de jogo do apoiador. Muito habilidoso, era capaz de driblar um defensor num espaço curto e sair com a bola dominada para concluir uma bela jogada, Ao lado de Andrade e Zico, formou um dos melhores meio-campos da história do clube. Em 1986 passou a jogar pela ponta-esquerda , posição na qual não se sentia à vontade mas mesmo assim foi nela que ajudou o time a conquistar o Campeonato Carioca do mesmo ano.
Doval: O Argentino Doval
Doval começou a carreira aos 13 anos, no San Lorenzo de Almagro, Argentina. Começou como goleiro, mas era um goleiro nada comum, pois gostava de pegar a bola e sair driblando os adversários. Passou depois para o meio-campo e aos 16 anos, já no time
titular do San Lorenzo, passou a centroavante, a posição que não mais largou e que o levou à Seleção Argentina. Vestindo o Manto Sagrado, a torcida rubro-negra guarda dele uma imagem que jamais será esquecida: um gol no Vasco e a corrida para a beira do fosso que separava o gramado do Maracanã do povão das gerais. Era ali que Doval comemorava seus gols, cerrando os punhos e curvando o tronco para a frente. Em campo, Doval jamais refugou numa dividida. Nunca foi desleal, mas também nunca levou desaforo para casa. Doval foi campeão carioca pelo Flamengo em 72 e 74, da Taça Guanabara em 72 e 73 e do Torneio do Povo em 70.No dia 12 de outubro de 1991, ao deixar uma das mais badaladas boates da Galeria Alvear, na capital argentina, Doval sofreu um enfarte e morreu, aos 46 anos. Não houve rubro-negro que não recordasse, com um misto de alegria e saudade, a corrida do gringo para a galera.
Doval começou a carreira aos 13 anos, no San Lorenzo de Almagro, Argentina. Começou como goleiro, mas era um goleiro nada comum, pois gostava de pegar a bola e sair driblando os adversários. Passou depois para o meio-campo e aos 16 anos, já no time
titular do San Lorenzo, passou a centroavante, a posição que não mais largou e que o levou à Seleção Argentina. Vestindo o Manto Sagrado, a torcida rubro-negra guarda dele uma imagem que jamais será esquecida: um gol no Vasco e a corrida para a beira do fosso que separava o gramado do Maracanã do povão das gerais. Era ali que Doval comemorava seus gols, cerrando os punhos e curvando o tronco para a frente. Em campo, Doval jamais refugou numa dividida. Nunca foi desleal, mas também nunca levou desaforo para casa. Doval foi campeão carioca pelo Flamengo em 72 e 74, da Taça Guanabara em 72 e 73 e do Torneio do Povo em 70.No dia 12 de outubro de 1991, ao deixar uma das mais badaladas boates da Galeria Alvear, na capital argentina, Doval sofreu um enfarte e morreu, aos 46 anos. Não houve rubro-negro que não recordasse, com um misto de alegria e saudade, a corrida do gringo para a galera.
"Craque o Flamengo faz em casa". Paulo Nunes, Marcelinho, Júnior Baiano, Zinho, Athírson, Rodrigo Mendes, Roger, Leonardo, Aldair, Djalminha, Fabinho, Marquinhos, Sávio, etc. Esses são alguns dos nomes dos craques do cenário mundial que tem o
coração rubro-negro. Se colocássemos todos, faríamos um time só com a prata da casa. Habilidosos, extrovertidos e alguns debochados, eles, quando vestiram, sempre honraram o manto sagrado rubro-negro. É bem verdade que muitos deles sairam cedo do Mengão, mas todos eles tem o carisma rubro-negro, e o desejo deles é um dia voltar a jogar no Mengão.
Ai ai, pequeno esse post.
Juro por deus que eu li.
Rs.
Te amo amor.